Auto-estima: alma da educação
Não se pode pensar em educação integral sem
pensar em AUTO-ESTIMA. A auto-estima é uma poderosa necessidade humana, que
contribui de maneira essencial para o processo da vida, sendo indispensável para
um desenvolvimento normal e saudável. Tem valor de sobrevivência.
Cada um decide a pessoa que é. A cada
momento. E, se não estiver gostando, pode mudar. Pode reprogramar-se.
Acreditar na sua capacidade de decidir sua
vida é um passo essencial para ter auto-estima e realizar seus ideais.
A valorização de si mesmo é um processo que
se constrói no dia-a-dia e que pode ser ajudado através do autoconhecimento.
Quem se conhece, sabe da riqueza que existe em seu mundo interior, sabe dos
recursos de que pode lançar mão nos momentos bons e ruins, confia mais em si
mesmo, entretanto a pessoa que não se valoriza que não sabe para onde está indo,
qualquer caminho serve.
A auto-estima fortalece, dá energia e
motivação. Ela inspira a obter resultados e permite sentir prazer e satisfação
diante de realizações.
A auto-estima proclama-se como uma
necessidade porque sua (relativa) ausência compromete nossa capacidade de
funcionar. É por esse motivo que dizemos que ela tem valor de sobrevivência. E
hoje mais do que nunca. Atingimos um ponto na história em que a auto-estima, que
sempre se mostrou como uma necessidade psicológica de suma importância, também
se tornou uma necessidade econômica da maior relevância, atributo imperativo
para a adaptação a um mundo cada vez mais complexo, desafiador e competitivo
As escolas, diretores, professores e alunos
precisam despertar para a alma da educação, a tão esquecida AUTO-ESTIMA. Esse
componente do comportamento humano e da psiquê é fundamental para uma escola
sadia, arejada e voltada para o educador e o educando.
O indivíduo com boa auto-estima é:
- Ambicioso sem ser ganancioso
- Poderoso sem ser opressor
- Assertivo sem ser agressivo
- Inteligente sem ser pernóstico
- Humilde sem ser subserviente
- Compreensivo ser idiota
As aulas, as atividades complementares, as
provas fazem parte do dia a dia das escolas, mas falta a capacidade de AMAR, que
vem da auto-estima, do auto-amor. É fundamental que educador e educando se amem
em primeiro plano para depois conseguirem plasmar o AMOR na relação interpessoal
da educação. Pestalozzi já nos dizia “educar é amar”. Se o educador amar, o
aluno irá receber esse amor e assim, trabalhará com esse sentimento, surgindo,
de verdade, a EDUCAÇÃO INTEGRA, PLENA, de dentro para fora, despertando os
potenciais e as habilidades dos alunos.
Quanto mais saudável for a auto-estima,
mais propenso se torna tratar os outros com respeito, benevolência, boa vontade
e equanimidade – uma vez que não se tende percebê-los como ameaça, e que o
auto-respeito é a base do respeito pelo outro. Enfim, a auto-estima elevada é a
base para a felicidade pessoal.
Com uma auto-estima elevada, é mais
provável que consigamos persistir diante das dificuldades. Com uma auto-estima
baixa é mais provável que desistamos ou façamos o que tem que ser feito, sem dar
de fato o melhor de nós. As pesquisas mostram que os indivíduos com auto-estima
alta persistem nas tarefas um tempo significativamente maior do que os
indivíduos com baixa auto-estima.
O valor da auto-estima não está apenas no
fato de ela permitir que nos sintamos melhor, mas pode permitir que vivamos
melhor – respondendo aos desafios e às oportunidades de maneira mais rica e mais
apropriada. Um professor emocionalmente equilibrado, com auto-estima elevada,
consegue intervir de forma adequada nas relações conflituosas de sua sala de
aula, ou seja, sua participação na vida de seus alunos tenderá a basear-se no
respeito e na justiça.
O verdadeiro progresso econômico e social
do mundo está inexoravelmente ligado ao bem-estar físico, emocional e
intelectual.
AUTO-ESTIMA, a solução eficaz e proativa
para uma EDUCAÇÃO INTEGRAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário